Pela 4a vez a slammar na Fnac Chiado

Das 23h às 7 da manhã na maratona de horror do Indie Lx 2017

 

8.5/10
CALL BACK by Carles Torres

Taxi Driver meets Immigration Exodus meets Couchsurfing meets High hopes and miserable social skills in a detached environment struggling with a massive non diagnosed identity crisis and displacement syndrome. The actor kicks ass and I believe the movie depends a lot on him and that's why it works. The tension builds nicely and the end is predictable but, in these cases, it works exactly for that reason. Let it burn and keep on dreaming, even with a dead body in the trunk!

 

8/10
I AM NOT A SERIAL KILLER by Billy O'Brien

 Sublime plot, development, characters, suspense, everything but... Why THAT ending? Looks great like... don't get me wrong, I like weird monsters like the next guy but... no explanation, no Andromeda constellation, just cuz it's Lloyd from Back to the Future I can turn him into a bug and get away with it or was there something I missed here... are US city outskirts this grim? Jeez

 

7.5/10
RAW by Julia Ducournau
 

Hilarious but when a bit over board and repetitive in the end. It's like Claire Denis going back to college and having a recurrent cannibal nightmare. Entertaining but the concept gets all scattered and messy. It felt like: "Guys there's still 100K on the budget but other random bloody scenes can we jam inside this joint while we're here?" Fun 4 Fun with a mild chick appetite.

3 documentários a andar sobre a água

9/10
ASTRAL de Salvados e Jordi Évole

Descreve a situação desumana da crise de refugiados e a sua travessia praticamente suicida através do Mediterrâneo onde já morreram nos ultimos anos quase 10 mil pessoas. Este barco é um dos que faz o trabalho corajoso e essencial que os governos Europeus decidiram ignorar por motivos exclusivamente burocráticos. Por não se estarem para chatear. Ainda nos falta evoluir muito para nos considerarmos mais do que um qualquer animal irracional.

 

7/10

BALOU de Gonçalo Tocha

Acima de tudo, uma experiência emotiva, intimista e sensorial de Lisboa aos Açores. A prova viva de que não são necessários grandes meios técnicos nem orçamento para se produzir uma obra poderosa quando o desejo e a necessidade catártica são as velas do nosso barco criativo. Um filme corajoso.

 

8.5/10

BIBLIOGRAFIA de João Manso

E talvez o mais corajoso dos três pela sua demência e originalidade. Fazer o Tejo numa jangada com uns quantos amigos, musicos, poetas etc. e depois ver todo o cerne da iniciativa a desmoronar-se, a incluir esses momentos na própria obra, e através da improvisação serem capaz de levar o destino a bom porto. Um doc-desastre extremamente divertido e bem conseguido. Nomeio-o para o Grande Prémio do Kon-Tiki da Estremadura!

Produzido para o Portugal SLAM!